sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

As duas armas

Nasci pra esse jogo de sangue com duas armas na mão
A primeira dá tiro certeiro, mata, e não deixa ferida
A segunda não tem mira boa, erra o alvo e salva uma vida
Assim mesmo eu nunca abro os olhos, tiro uma delas e atiro pro chão
E se ouço um gemido de dor não escolhi a arma certa, não escolhi não

Um comentário:

Marcela Capobianco disse...

esse poema é muito "Abril Despedaçado"... já viu? achei a cara!

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